nenhum sonho paira sobre nossa cabeça,
nenhuma busca fútil social toma nossa vontade.
Nós, os malditos, com olheiras na face pálida encaramos o velho nada.
engolimos vorazmente o doce néctar posto no fugaz da horas,
nenhum ideal eternizamos na superfície mole da realidade.
Nós, os malditos, vivemos daquilo que só nós mesmos damos valor.
não nos atormenta a suposta injustiça perante almas alhures,
preferimos admirar rosas escuras e secas sobre a terra infértil e fria.
Nós padecemos da nossa vertiginosa degradação natural
em um mundo esquecido.
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