Há esperança ainda
uma coisa briga por mim
interna, como resquício
de algo maior que é indiferente.
No indivíduo ainda há uma vida pulsante
mesmo contra uma poderosa contrária corrente.
Um ser interno que de tudo o defende ante
todo o mal que nele invade abruptamente.
Parece que no mundo ainda não estamos abandonados.
Algo quer ser, a despeito das dores
mesmo no domínio do menor dos seres,
mesmo no erro e dos consequentes horrores.
Vida: há esperança !
Mesmo sendo tu causa perdida.
A vida briga por mim, quieta.
Inconsciente sigo aceso.
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